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Suspeita de vazamento de prova suspende Exame de Ordem 2009.3

Postada em 03/03/2010

Depois de todos os problemas ocorridos na prova 2009.2, a segunda fase do Exame de Ordem 2009.3 realizada neste domingo (28/02) foi suspensa até que sejam apuradas irregularidades que teriam ocorrido durante sua aplicação em Osasco/SP, especificamente na prova prática-profissional de direito penal. Abaixo a notícia publicada ontem pelo Conselho Nacional da OAB:

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, acaba de entregar pessoalmente ao diretor-geral em exercício do Departamento de Polícia Federal, Luiz Pontel de Souza, notícia crime com base em relato recebido da Comissão de Exame de Ordem da OAB de São Paulo, hoje (02) à tarde, envolvendo irregularidade na aplicação da segunda fase da prova prático-profissional de Direito Penal do Exame de Ordem, ocorrida na cidade de Osasco (SP), no último dia 28. Ophir requereu à PF a apuração urgente dos fatos para as devidas providências pela entidade, “no sentido de resguardar a lisura do certame, que é compromisso da OAB”.
O presidente nacional da OAB solicitou ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) – órgão que, em parceira com a OAB, realiza o Exame de Ordem – que instaure imediatamente sindicância para apuração interna da irregularidade relatada pela Comissão de Exame de Ordem da OAB de São Paulo, assim como determinou a abertura de processo administrativo na própria OAB. Ophir determinou também a suspensão da correção e divulgação dos resultados dessa segunda fase do Exame, até a deliberação, no próximo domingo (07), do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, que se reúne em Brasília para examinar as medidas que serão adotadas em relação ao certame.
Acompanharam o presidente nacional da OAB na entrega da notícia crime na Polícia Federal, o conselheiro federal da entidade pela Paraíba Walter de Agra Junior, coordenador do Exame Unificado do Conselho Federal da entidade, e o diretor-geral do Cespe/UnB, Ricardo Carmona.

Se efetivamente ficar comprovado que houve vazamento da prova, entendo que a lisura fica comprometida, entretanto é mais do que necessário descobrir se foi um caso isolado ou não, para que os aprovados pelo próprio esforço não sejam prejudicados.

Fonte: Veredictum

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